quarta-feira, 3 de junho de 2009

A arte de traduzir

A tradução é uma atividade desempenhada pela humanidade há milênios. Desde a época em houve a subdivisão da protolíngua, como os trabalhos crísticos de universalização da Bíblia. Sendo, portanto, uma atividade ligada à unificação de uma idéia para povos de origens diferentes.
Os principais defensores da tradução apontam que a mesma se faz relevante porque com a distância imposta pelas diferentes línguas, ainda assim é possível compartilhar excelentes pontos de vista, independente da natureza da mensagem: literatura, técnica, religião, política, entre outros.
Um fator contemporâneo reaviva ainda mais a necessidade da tradução, este fator é a globalização, onde o tempo em que vivemos intensifica a velocidade e a importância com que as informações têm que ser compartilhadas.
Porém, traduzir bem é uma arte para poucos e tarimbados profissionais. O perfil do bom tradutor requer domínio da língua a ser trabalhada e da língua materna, conhecimento prévio do assunto abordado, conhecimento da cultura onde a língua é falada, uso de bons dicionários, cautela ao se fazer este trabalho, assim como procurar ler previamente o texto antes de rabiscar qualquer idéia, entre outros inúmeros pontos a serem observados.
Por fim, observa-se que ainda existem muito mais pessoas contra do que a favor desta técnica. Fato este que estabeleceu alguns dogmas, ou seja, falsas verdades sobre a tradução. Dogmas estes que deturpam a real dimensão do dilema como: a pessoa deve esquecer sua língua materna e pensar só na traduzida, não deve traduzir à sua maneira e sim com o mesmo pensamento do autor, que tradução tira a essência do pensamento original, que tradução nunca pode ser feita de maneira primorosa por conta de o tradutor estar exposto a muitos fatores que induzem à falha, entre outras dificuldades.
Conclue-se que as pessoas que discordam da tradução têm certa razão ao alertar para o desafio que é esta arte, mas estão erradas ao argumentarem que isto não têm seu mérito e importância para a evolução do mundo em seu cárater ideológico.


Obs: A maioria das pessoas quando me perguntam se eu gosto de ser professor se surpreende com a minha resposta taxativa: NÃO ! Logo após indagam, e por que tu fez Letras- Inglês? Minha resposta para a maioria é sempre evasiva, porque a maioria não conhece a minha estória e nem as circunstâncias que me levaram a optar por essa área ( quem sabe um dia poste aqui esta estória ). Mas uma das minhas respostas é sincera, minha paixão pelas línguas, meu desejo em ser poliglota um dia, de ser cosmopolita ( um cidadão do mundo), com minha mochilinha nas costas percorrendo as mais diversas e inesquecíveis aventuras.
A estória desta redação foi interessante, a professora Márlia Riedel, da disciplina Técnicas de tradução pediu que a gente estudasse o assunto da prova, mas não falou como iria ser a prova. Cheguei muito atrasado para fazer a prova como de costume e perguntei à professora se ainda podia fazer a prova e ela com cara meio reprovativa disse: - Só se for muito rápido, já tá acabando o tempo! De pronto respondi que seria rápido e qual foi a minha surpresa quando vi que seria uma redação sobre o tema da prova: TRADUÇÃO. Sei que corri contra o tempo e em vinte minutos tava com minha redação feita e estava satisfeito com o resultado, ela até se espantou com a rapidez e deve ter pensado que tinha escrito qualquer coisa. Maior foi minha felicidade quando recebi a prova e vi lá um EXCELENTE, pois só eu sei o quanto eu amo escrever.

BOM dia pessoal, obrigado por lerem!

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